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domingo, 20 de março de 2011

Se esta rua fosse minha ( " Nesta Rua " Cantiga de Roda Infantil ) -...


Amo cantiga de roda essa é maravilhosa.

Vamos soltar a criança que existe dentro de nós...


Grande homem é aquele que não
perdeu o coração de Criança.

Todo mundo carrega dentro de
si uma criança.
E todo mundo aprende a reprími-la
para ser adulto.
Crescemos e "temos" que ser sérios.

Quantas vezes você já ouviu alguém
dizer"deixe de criancice!"
E desde quando precisamos deixar
de ser crianças?

Ria de você mesmo, seja "ridículo",
brinque na chuva, de fazer castelos
na areia, de fazer castelos no ar...
sonhe, faça bagunça no meio da rua,
cante na hora que der vontade,
converse com você mesmo como se
tivesse conversando com um amiguinho,
assista desenho animado e veja a sua
vida como se ela fosse um desenho
animado, brinque com uma criança...
como uma criança...

Fique feliz, simplesmente por ficar,
sorria e ria sem motivo, ria de você,
dos seus dramas, do ridículo das
situações...

E acredite na pureza do ser humano...
na pureza de criança que talvez esteja
escondida, mas que existe em cada
um de nós.

Para alguns você vai parecer louco,
bobo ou infantil... mostre a língua para
esses "alguns" e diga, como uma criança:
"sou bobo mas sou feliz!"

Esses "alguns" com certeza têm uma
criança maluquinha, doida para fazer
bagunça também.

A vida já é muito complicada para
vivermos sérios e carrancudos.

E isso tudo não é deixar de viver
com seriedade... é viver com a
leveza de uma criança e obrigações
de adulto.

Fica muito mais fácil viver assim.
Então, coloque uma panela na
cabeça e solte o menina(a) que existe
dentro de você!
Só não vale subir no muro e achar
que sabe voar, né?


Desconheço a autoria

BARNEY - Amo você ( I love you brazilian portugese)


E o Barney? Não tem quem não goste...

patati patata se você quer sorri


Na cheche, as crianças amam essa música, ai vai minha homenagem, para aqueles fofuxos que amo demais, da creche do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás...

Jardim interior - Mario Quintana


Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte
pudesse cantar sozinha
entre o vermelho dos cravos.

O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono…
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente.


Mário Quintana
Claude Monet, The Artist's Garden at Giverny, 1900

A arte de ser feliz - Cecilia Meireles


Houve um tempo em que minha janela

se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.



Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e,

em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.

Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual,
para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas,
para o homem,
para as gotas de água que caíam de seus dedos magros
e meu coração ficava completamente feliz.



Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.

Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.

Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.



Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.

Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar,

cumprindo o seu destino.

E eu me sinto completamente feliz.



Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,

que estão diante de cada janela,
uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas,
e outros, finalmente,
que é preciso aprender a olhar,
para poder vê-las assim.

Então vamos descobrir a felicidade, olhar a paisagem, o vento, perceber algo que esta ao nosso redor, que com a correria deixamos de observar, vamos ser felizes, ou em busca da felicidade.

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