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terça-feira, 29 de março de 2011

Nota do Arnaldo Jabor sobre educação.


Nessas reportagens sobre a educação, as soluções são claras: verbas maiores para pagar professores, escolas construídas com segurança, bem aparelhadas tecnicamente. Mas ninguém faz. Por quê? Por que somos um dos países com o pior sistema de educação do mundo? Quais são as causas profundas dessa vergonha?

Bem, primeiro, porque educação não traz votos. Escolinhas limpas, quem liga para isso? Mesma coisa com a saúde. São problemas de puro interesse social, e isso não elege ninguém. Obras só interessam quando dão lucro eleitoral ou lucros em roubos privados.

Nas escolas, dá para roubar na construção, nas merendas, mas é coisa pouca, é mixaria. Na saúde, ainda dá para roubar bem mais, desviando remédios, com superfaturamentos, etc. Mas repensar a estrutura geral da saúde também não dá grana. E dá muito trabalho!

Bom é ganhar votos e roubar em grandes viadutos, barragens faraônicas, canais épicos. Além disso, no Brasil, como diz o Lula, desde Cabral a educação foi programada para não haver. Portugal e a burguesia secular jamais quiseram que o povo aprendesse. Educação é liberdade, entendimento, perigoso! Até o século 19, tinha de haver autorização do governo para a publicação de livros, sabiam?

Está entranhada na alma brasileira a ideia de que pobre não precisa estudar. E muita gente acha que é até melhor que sejam analfabetos. São mais fáceis de enganar, basta que saibam servir.

Disponível em:
http://agnerrj.wordpress.com/2009/03/19/nota-do-arnaldo-jabor-sobre-educao/ acesso em 29/03/2011 às 22:47

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mas, quem foi mesmo Toquinho?


Antonio Pecci Filho nasceu em 6 julho de 1946, na cidade de São Paulo. Apelidado de “Toquinho” pela mãe, ganhou um apelido que o acompanharia durante toda sua vida artística. Interessado pelo violão, começou a tomar aulas desde os primeiros anos de sua adolescência. Aprendiz do violonista Paulinho Nogueira, acumulou conhecimento para o solo e acompanhamento, depois de buscar outras influências como de Oscar Castro Neves, Isaias Sávio e Léo Peracchi.

Consolidando admirável experiência técnica, começou a se apresentar em colégios, faculdades e clubes. No período em que deu os primeiros passos de sua carreira profissional, não sabia que conviveria com uma safra de grandes cantores, instrumentistas e intérpretes. Entre seus colegas de profissão estavam Elis Regina, Marcos Valle, Zimbo Trio, Tayguara e Chico Buarque. Em uma época de grande efervescência cultural, Toquinho participou de diversos espetáculos e peças musicais.

Nos primeiros projetos conheceu o letrista Chico Buarque, que foi o primeiro a colocar uma letra em um de seus arranjos. Dessa união surgiu a música “Lua Cheia”, que foi registrada no disco “Chico Buarque – Volume 2”. No ano de 1966, abriu espaço para a divulgação de seu trabalho instrumental com a gravação do LP “O violão de Toquinho”. Aproveitando a visibilidade da época, Toquinho se apresentou em programas de TV e participou dos famosos festivais de canção popular produzidos pela TV Record.

No ano de 1969, fez uma turnê pela Itália em parceria com Chico Buarque. O sucesso de suas apresentações lhe propiciou a gravação do disco “La Vita, Amico, É L'Arte Dell'Incontro”. Nesta obra revisitou as obras do poeta Vinicius de Moraes, que teve seus poemas musicados e gravados por artistas italianos como Giuseppe Ungaretti e Sergio Endrigo. A homenagem atraiu a atenção do próprio Vinicius de Moraes, que o convidou para uma temporada de shows na Argentina ao lado da cantora Maria Creuza.

A partir de então, o dueto Toquinho e Vinicius empreendeu uma extensa parceria que marcou a trajetória da música brasileira. A parceria rendeu discos e temporadas de shows memoráveis entre os especialistas e críticos de arte da época. No ano de 1979, o show “Dez anos de Toquinho e Vinicius” celebrou a amizade e intercâmbio musical desses artistas. Ao longo da década de 1980, alcançou notório prestígio musical, tendo sua arte reconhecida internacionalmente. Nessa mesma década participou do afamado Festival de Montreux.

No ano de 1983, Toquinho passou a explorar uma nova vertente em sua trajetória musical. O disco “Casa dos Brinquedos” inovou esteticamente por tratar única e exclusivamente do universo infantil. Três anos mais tarde, produziu um disco de 10 faixas que tematizou a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Desde então, as crianças ganharam grande prestígio em seu trabalho musical. Nos últimos anos, Toquinho conseguiu consolidar uma carreira estável marcada por diversos projetos de prestígio. Ainda hoje, ele é referência para novos intérpretes e instrumentistas que iniciam sua carreira musical.

Por Rainer Sousa
Equipe Brasil Escola
Disponível em:
http://www.brasilescola.com/biografia/toquinho.htm acesso em 28/03/2011 às 22:55

O Mundo da Criança - Toquinho


As letras das músicas do Toquinho são maravilhosas, nos levam a lugares imaginários e inesquecíveis, lembranças do tempo de nossa infância que muitas vezes nem paramos pra pensar...

AQUARELA - TOQUINHO

O Caderno - Toquinho


Amo esses vídeos este é simplesmente maravilhoso.

Bicicleta - Toquinho

O Sapo não lava o pé - DVD Galinha Pintadinha - Desenho Infantil


Trabalhando as vogais de forma lúdica com as crianças.

A Dona aranha

Meu Lanchinho - DVD Galinha Pintadinha 2 - Desenho Infantil

Galinha Pintadinha - videoclip infantil animado

domingo, 27 de março de 2011

Dia do teatro


O teatro surgiu na Grécia antiga em função das manifestações em louvor ao Deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao Deus. A partir daí, surgiram os festivais de teatro e com eles, a tragédia e a comédia.

Com a dominação do Império Romano, o teatro deixou de ser uma primazia grega para se espalhar pelo mundo. Mais tarde, já na Idade Média, um teatro mais histriônico, baseado em improvisações e com apresentações mambembes, levava alegria às vilas. A Commedia del'arte aparece com personagens bastante conhecidos dos nossos bailes carnavalescos, como a Colombina e o Arlequim. É nesta época também que tomamos conhecimento do grande dramaturgo inglês, Shakespeare.

As representações teatrais tinham lugar em recintos ao ar livre, construídos para o efeito. Os teatros gregos tinham tão boas condições
que os espectadores podiam ouvir e ver, à distância, tudo o que se passava na cena, mesmo tratando-se de uma assistência muito numerosa. Isso devia-se, por um lado, ao fato de as bancadas se abrirem em leque sobre a encosta de uma colina e, por outro lado, a diversos artifícios utilizados em cena.

Os atores usavam trajes de cores vivas e sapatos muito altos para ficarem com uma estatura imponente. Cobriam o rosto com máscaras que serviam quer para ampliar o som da voz, quer para tornar mais visível à distância, a expressão do personagem.

Um aspecto curioso é que, em cada peça, só existiam três atores, todos do sexo masculino. Cada um deles tinha que desempenhar vários papéis, incluindo os das personagens femininas. A representação dos atores, que atuavam na cena, era acompanhada pelos comentários do coro, que se movimentava na orquestra, juntamente com os músicos.

Havia dois géneros de representações: a tragédia e comédia.

As tragédias eram peças ou representações que pretendiam levar os espectadores a refletirem nos valores e no sentido da existência humana.

As comédias eram, por sua vez, peças de crítica social que retratavam figuras e acontecimentos da sociedade da época, ridicularizando defeitos e limitações da atuação dos homens, provocando o riso na assistência..

O teatrólogo vê a vida, conhece o ser humano, exorta seu brilhantismo calcado na observação, no comportamento de sua gente e isso é o que faz a diferença

Disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dia-do-teatro/ acesso em 27/03/2011 às 14:59

DIA DO CIRCO


Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.

Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
Como surgiu o circo
É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.

Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.

Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.

Quando o circo chegou ao Brasil
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.

Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa.

Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.

O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.

Disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/marco/dia-do-circo.php acesso 27/03/2010 ás 14:51

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial


21 de Março
A Organização das Nações Unidas - ONU - instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória do Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, 20.000 negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Isso aconteceu na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foram 69 mortos e 186 feridos.

O dia 21 de março marca ainda outras conquistas da população negra no mundo: a independência da Etiópia, em 1975, e da Namíbia, em 1990, ambos países africanos.

O que é discriminação racial?
A Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Normas de Discriminação Racial da ONU, ratificada pelo Brasil, diz que:

"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e/ou exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública" Art. 1.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/marco/dia-internacional-da-discriminacao.php acesso em 21/03/2011 às 21:14

domingo, 20 de março de 2011

Se esta rua fosse minha ( " Nesta Rua " Cantiga de Roda Infantil ) -...


Amo cantiga de roda essa é maravilhosa.

Vamos soltar a criança que existe dentro de nós...


Grande homem é aquele que não
perdeu o coração de Criança.

Todo mundo carrega dentro de
si uma criança.
E todo mundo aprende a reprími-la
para ser adulto.
Crescemos e "temos" que ser sérios.

Quantas vezes você já ouviu alguém
dizer"deixe de criancice!"
E desde quando precisamos deixar
de ser crianças?

Ria de você mesmo, seja "ridículo",
brinque na chuva, de fazer castelos
na areia, de fazer castelos no ar...
sonhe, faça bagunça no meio da rua,
cante na hora que der vontade,
converse com você mesmo como se
tivesse conversando com um amiguinho,
assista desenho animado e veja a sua
vida como se ela fosse um desenho
animado, brinque com uma criança...
como uma criança...

Fique feliz, simplesmente por ficar,
sorria e ria sem motivo, ria de você,
dos seus dramas, do ridículo das
situações...

E acredite na pureza do ser humano...
na pureza de criança que talvez esteja
escondida, mas que existe em cada
um de nós.

Para alguns você vai parecer louco,
bobo ou infantil... mostre a língua para
esses "alguns" e diga, como uma criança:
"sou bobo mas sou feliz!"

Esses "alguns" com certeza têm uma
criança maluquinha, doida para fazer
bagunça também.

A vida já é muito complicada para
vivermos sérios e carrancudos.

E isso tudo não é deixar de viver
com seriedade... é viver com a
leveza de uma criança e obrigações
de adulto.

Fica muito mais fácil viver assim.
Então, coloque uma panela na
cabeça e solte o menina(a) que existe
dentro de você!
Só não vale subir no muro e achar
que sabe voar, né?


Desconheço a autoria

BARNEY - Amo você ( I love you brazilian portugese)


E o Barney? Não tem quem não goste...

patati patata se você quer sorri


Na cheche, as crianças amam essa música, ai vai minha homenagem, para aqueles fofuxos que amo demais, da creche do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás...

Jardim interior - Mario Quintana


Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte
pudesse cantar sozinha
entre o vermelho dos cravos.

O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono…
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente.


Mário Quintana
Claude Monet, The Artist's Garden at Giverny, 1900

A arte de ser feliz - Cecilia Meireles


Houve um tempo em que minha janela

se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.



Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e,

em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.

Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual,
para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas,
para o homem,
para as gotas de água que caíam de seus dedos magros
e meu coração ficava completamente feliz.



Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.

Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.

Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.



Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.

Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar,

cumprindo o seu destino.

E eu me sinto completamente feliz.



Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,

que estão diante de cada janela,
uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas,
e outros, finalmente,
que é preciso aprender a olhar,
para poder vê-las assim.

Então vamos descobrir a felicidade, olhar a paisagem, o vento, perceber algo que esta ao nosso redor, que com a correria deixamos de observar, vamos ser felizes, ou em busca da felicidade.

sábado, 19 de março de 2011

A importância do trabalho interdisciplinar


Nós, professores, não podemos mais negar a importância da interdisciplinaridade nos dias de hoje em sala de aula. Cada vez mais nós temos que trabalhar em conjunto - professores de todas disciplinas, sim, do núcleo comum. Por isso, torna-se necessário trabalhar por projetos, integrando todas as disciplinas. Por exemplo: ao elaborar um projeto sobre a dengue, várias disciplinas poderiam integrar esse trabalho e contribuir para o desenvolvimento do mesmo.

Observe, abaixo como cada disciplina poderia contribuir:

Língua Portuguesa

Produção textual sobre a doença, crítica, dissertação, confecção de relatórios, correção ortográfica.

Matemática

Levantamento de dados, pesquisas, incidência em percentual da doença, gráficos e tabelas demonstrando esses números.

História

Contexto histórico da doença - quando surgiu? Quem descobriu?

Geografia

Elaboração de um mapa com legendas indicando os principais focos da doença nos estados.

Artes

O desenho do mosquito, produção de peças teatrais.

Inglês

Tradução de textos, vocabulário.

Ciências da Natureza/ Biologia

Higiene, como detectar focos da doença, cuidados, formas de transmissão, nome cientifico da doença e do mosquito transmissor.

O exemplo acima nos dá a clara visão da importância do trabalho interdisciplinar. Temos que ter em mente que todas as disciplinas andam de mãos dadas - uma necessita da outra para o seu desenvolvimento. Para resolver um problema matemático, temos que saber ler e interpretar a questão. Para tanto, é necessário saber interpretar textos, pontuar corretamente - é aí que entra a Língua Portuguesa; em Biologia, no conteúdo de Genética, do Ensino Médio, temos que ter conhecimentos de porcentagens e probabilidades - aí entra a disciplina de Matemática; da mesma forma, a elaboração de mapas, gráficos e tabelas ligados à Geografia pede conhecimentos matemáticos.

Como professores, portanto, nós não podemos nossa disciplina como única, o processo ensino-aprendizagem não pode nem deve ser fragmentado, como se cada disciplina fosse uma caixinha isolada. O processo é um todo e precisamos cada vez mais abrir nossa mente para esse fato, pois só assim teremos alunos motivados em sala de aula.

Marcelo Beneti

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/artigos/a-importancia-do-trabalho-interdisciplinar.php acesso em 19/03/2011 às 21:54

O que é um tsunami? Um deles pode atingir o Brasil?


É possível definir um tsunami de maneira simples, como sendo um terremoto entre as placas tectônicas sobre as quais está o oceano. Esse tremor de terras no solo do mar provoca uma agitação imensa das águas, resultando em ondas que chegam de maneira violenta e desordenada ao litoral. As consequências são terríveis, como foi possível observar na Ásia em 2004, com cerca de 200 mil mortos e desaparecidos, e agora, na Oceania, com pelo menos uma centena de mortos e um número indeterminado de desaparecidos.

No Brasil, as chances de um tsunami são praticamente inexistentes, conforme explica Wilson Teixeira, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP). "O país fica no interior de uma placa tectônica bem antiga. Todos os registros de tremor ou movimento das bordas das placas que chegam ao nosso continente são muito fracos, o que elimina o risco. E, além disso, o oceano Atlântico não tem registros de terremotos da mesma magnitude que o Índico", afirma o geólogo, que foi o responsável pela criação de um ambiente simulador de tsunami no museu Estação Ciência de São Paulo.

Além disso, o professor explica que as placas que recobrem o planeta se movem em velocidades diferentes e aquela sobre a qual o Brasil está se move com uma velocidade muito menor do que as da Ásia e da Oceania. "Por ano, as placas do oceano Atlântico sofrem uma separação de 2 centímetros, enquanto naquelas regiões são 8 centímetros. Por isso, não há chance de eventos agressivos aqui”, diz.

Na época da tragédia na Ásia, em 2004, especulou-se que o oceano Atlântico também tenha sofrido reflexos da movimentação das águas no Índico. “Houve muita discussão a esse respeito, porque alguns dias depois foi medida uma movimentação estranha de ondas do nosso litoral. No entanto, jamais se chegou a uma conclusão se isso seria uma resposta muito distante do que aconteceu lá ou somente picos anômalos de maré no Atlântico”, explica o professor.

Outra especulação é se um evento vulcânico nas Ilhas Canárias espanholas poderia causar um tsunami. “É uma hipótese meramente teórica que não se confirma”, declara o especialista.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/artigos/o-que-e-um-tsunami-um-deles-pode-atingir-o-brasil.php acesso em 19/03/2011 às 21:32

segunda-feira, 7 de março de 2011

O que é o projeto político-pedagógico (PPP)

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:

- Missão
- Clientela
- Dados sobre a aprendizagem
- Relação com as famílias
- Recursos
- Diretrizes pedagógicas
- Plano de ação

Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.


Disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/projeto-politico-pedagogico-ppp-pratica-610995.shtml acesso em 07/03/2011 às 21:59

Grande é a poesia ...


"Grande é a poesia, a bondade e as danças...
...mas o melhor do mundo são as crianças."

JACARÉ


Chatice

Jacaré,
larga do meu pé,
deixa de ser chato!

Se voçê tem fome,
então vê se come
só o meu sapato.

e larga do meu pé,
e volta pro seu mato,
jacaré!


José Paulo Paes

sexta-feira, 4 de março de 2011

A borboleta e a lagarta - Palavra cantada

Sopa do Neném

Banho é bom- Castelo RA TIM BUM

Castelo Rá-tim-bum - Lavar as mãos

Quem foi Vinicius de Morais?


Vinicius de Moraes


"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher..."

Vinicius de Moraes foi muito mais que nosso 'Poetinha', apelido carinhosamente atribuído a ele. Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes foi compositor, intérprete, escritor, jornalista, advogado, diplomata. Uma pessoa que viveu a vida ao máximo, passou uma metade dela viajando, a outra amando (teve nove casamentos).
Apesar de respeitado profissionalmente na Diplomacia e Jornalismo, Vinicius seria lembrado, décadas mais tarde, por sua atuação em outras áreas: poesia, prosa, música. Na Faculdade de Direito, ficou amigo do romancista Otávio Faria, que descobriu e incentivou sua vocação literária. A estréia nas letras foi aos vinte anos, em 1933, com a publicação do livro O Caminho para a Distância. Porém, um ano antes, um poema de Vinicius foi incluído no jornal católico A Ordem: A transfiguração da Montanha.

A casa - Vinicius de Moraes

terça-feira, 1 de março de 2011

MENINA BONITA DE LAÇO DE FITA


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
Apele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:

- Conselhos da mãe da minha madrinha...


(Ana Maria Machado)

A Educação...

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