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domingo, 23 de junho de 2013

Atividades para educação de jovens e adultos

[...] Deveríamos entender o “diálogo” não como uma técnica apenas que podemos usar para conseguir obter alguns resultados. Também não devemos entender o diálogo como uma tática que usamos para fazer dos alunos nossos amigos. Isso faria do diálogo uma técnica para manipulação, em vez de iluminação. (FREIRE, 1986, p. 122) Neste momento será feito uma pesquisa com os alunos como círculo de cultura, onde será feito uma investigação de seus conhecimentos prévios e para que ocorra a socialização entre alunos e professor. Sugestões de perguntas: O que te levou a voltar a escola? Você trabalha? Gosta do seu trabalho? Tem filhos? Mora em qual bairro? Mora com a família? Tem tempo para lazer com a família? O que mais gosta de fazer? Qual sua fruta ou comida preferida? Tema gerador: VIDA De acordo com as perguntas feitas pelo professor surgiram várias respostas, dentre as respostas ditas foram: dinheiro, amor, sete, vila Brasília, lugar, passeio, feira, comida, escola, trabalho, cansaço, fome, música, casa, cantar, banana. Palavra geradora escolhida para trabalhar a aula de hoje: BANANA 1- Já escolhida a palavra, agora é hora de aprender como escrevê-la. Primeiramente, é preciso separar essa palavra em pequenos pedaços. Esses pedaços se chamam sílaba. (O educador pode levar cada sílaba escrita em tamanho maior numa cartolina e cortá-la – estas serão as FICHAS-ROTEIRO). Logo, ler várias vezes cada qual pausadamente. Se possível, é interessante que o professor disponha esse material para cada aluno. Ficará assim: BA – NA- NA Em seguida procurar nos encartes de revistas e jornais (trazidos pelo professor) a imagem da banana. Perguntar sobre essa fruta banana, quem a conhece, quem gosta de comer bananas, se vai a feira para comprá-las, se a casca é lisa ou áspera, de onde vem. Em seguida distribuir as fichas feitas pelo professor com a palavra BANANA e ler com eles em voz alta: BA NA NA. Nas fichas terão: BA Be Bi Bo Bu e NA NE NI NO NU Mostrar a formação de pares como: baba, bebo, bina, boné. Solicitar que vão em dupla no quadro para formar palavras como no exemplo acima. 2. Solicitar que os alunos pesquisem em revistas e jornais as letras da palavra BANANA e cole-as no caderno. 3. solicitar aos alunos que eles desenhem a fruta BANANA 4. Identificar e pintar no texto a palavra BANANA A História da Banana Era uma vez uma banana pirada, Que não queria ficar no cacho O dia todo pendurada. - Eu acho Que vou para floresta, Pra não virar bananada! Vivia reclamando A banana enfezada. Um dia, Fugiu a danada, Pulando pra tudo Que é lado, Sem ligar pra nada. Pulou, pulou, Ficou toda suada. - Vou tirar a casca E andar pelada! Assim pensou A banana enjoada. Tirou, tirou, tirou, Ficou tão branquinha, Tão gostosa Que acabou Rainha da macacada... Safada! Lalau (disponível em: http://wata-eh-legal.blogspot.com.br/2007/10/poesia-infantil-3.html)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Término da facu....

Olá, ontem apresentei meu TCC e foi um sucesso, só tenho que agradecer..... Primeiramente a Deus. A minha família pelo amor, dedicação e confiança depositados em mim. Ao meu noivo pelo seu amor, seu incentivo, amigos que de alguma maneira ou de outra compartilharam comigo esses momentos tão significantes. Ao Governo Federal que custeou de forma integral meus estudos através do PROUNI. A mim mesma pela minha persistência A todos os professores da Unifan pelo conhecimento, carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao longo do curso. Em especial a professora Ms. Juliane Aparecida Ribeiro Diniz , que com carinho e atenção orientou-me nesta pesquisa. E claro a todos os meus seguidores....... Valeu!!! Extremamente feliz...

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santo Antônio

Dia da apresentação

Olá data oficial da apresentação do meu TCC. Quarta - feira dia 19/06/2013 a partir das 07:15hrs torçam ai pra mim galera, estou aparentemente tranquila, mas creio em Deus e que vai tudo acabar bem.....

sábado, 8 de junho de 2013

A CONTRIBUIÇÃO DA LINGUAGEM MUSICAL NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Olá, ufa até que enfim terminei meu TCC. Agora é só esperar a partir do dia 17 de junho para apresentar, estou muito confiante.... Segue ai na íntegra meu TCC. Mas lembrando que esse mérito não é só meu, e sim também da minha orientadora, que sempre me atendeu com muito carinho e dedicação total Juliane aparecida Ribeiro Diniz!!! Torçam ai por mim... Beijo grande. A CONTRIBUIÇÃO DA LINGUAGEM MUSICAL NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cristina Raimunda Couto* Ms. Juliane Aparecida Ribeiro Diniz** RESUMO: Esta pesquisa aborda a temática da contribuição da música, enquanto área de conhecimento, para a formação e o desenvolvimento da criança de zero a seis anos. Buscou-se responder a seguinte questão de pesquisa: quais as contribuições da música para o desenvolvimento da criança em fase de Educação Infantil? A metodologia adotada foi à pesquisa bibliográfica, com leitura, estudo e análise da literatura que aborda os assuntos da Educação Infantil, do uso da música nesse nível de ensino e a contribuição da música na formação integral da criança de zero a seis anos. Os resultados mostraram que a linguagem musical, como saber científico, quando utilizada na educação infantil auxilia no desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor, auditivo, visual, afetivo e social das crianças, como também melhora o campo do raciocínio lógico-matemático. Palavras-Chave: Educação Infantil. Música. Desenvolvimento infantil. INTRODUÇÃO Esta investigação tem como temática a contribuição da música para o desenvolvimento e a formação da criança em fase de Educação Infantil. Muito tem sido discutido sobre esse assunto, principalmente após a promulgação da lei 11.769, em agosto de 2008, a qual versa sobre a obrigatoriedade da música na escola, em todos os níveis da educação básica, visando ao desenvolvimento integral do ser humano. A palavra ‘desenvolvimento’ na literatura educacional aborda muitas vezes apenas o aspecto cognitivo do indivíduo, ou seja, em seu aprendizado puramente intelectual. Contudo, estudos de diversos pesquisadores mostram que a linguagem musical quando utilizada na Educação Infantil auxilia no desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor, afetivo, social, dentre outros. Assim, este estudo teve por objetivo geral apresentar as contribuições da linguagem Música para o desenvolvimento da criança em fase de Educação Infantil. E como objetivos específicos este trabalho buscou: entender a história da Educação Infantil; reconhecer os usos da linguagem musical nesse nível de ensino; ampliar o conhecimento sobre a importância da música no processo de ensino e aprendizagem na infância; descobrir a influência da música no desenvolvimento da linguagem, do raciocínio, do aspecto sócio afetivo e da formação da personalidade. Adotou-se como abordagem metodológica a pesquisa bibliográfica, com leitura, análise e estudo da bibliografia que aborda a temática das contribuições da linguagem musical para o desenvolvimento do ser humano, principalmente de zero a seis anos de idade. Essa pesquisa justifica-se pela necessidade de pesquisas que ressaltem os motivos pelos quais a música, enquanto área de conhecimento e saber necessita fazer parte dos currículos da Educação Infantil, visando romper com a ideia de trabalhá-la apenas como recurso didático e pedagógico capaz de auxiliar na aquisição dos conteúdos de outras disciplinas e de hábitos, comportamentos e atitudes. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL Segundo Oliveira (2011), por volta do século XIX, não existia no Brasil o cuidado específico de crianças longe de suas mães como creches, escolas ou outro qualquer espaço que seja. A não ser que as mesmas fossem órfãs ou abandonadas por suas famílias ou colocadas nas “rodas de expostos”, muito utilizadas na época, existentes em algumas cidades desde o início do século XVIII. Contudo, no momento em que ocorre a abolição da escravatura no país e o início do desenvolvimento dos grandes centros urbanos, havendo, assim, possibilidades de mudanças tanto para as famílias como para o setor industrial e cultural da época. Mesmo porque, as pessoas iriam ao encontro do novo, ao discurso no qual poderia ter esperanças, pois tinham indícios de projetos trazidos ao Brasil por influência americana e européia. No período da proclamação da República ocorreram casos em que houve uma preocupação frente à infância, em que pessoas se preocupavam em nortear as crianças, mesmo porque, com a abolição da escravatura surgiu o problema de filhos de escravos abandonados, cujos pais não tinham o mínimo de condições de assumir a paternidade, tendo essas crianças que serem encaminhadas a asilos e creches. (OLIVEIRA, 2011) No final século XIX, ocorria o movimento da Escola Nova na Europa, trazido ao Brasil por influência americana e europeia no início do próximo século. Mas foi com a Revolução Industrial, que ocorreu o surgimento de várias escolas de educação infantil e pré-escolas, começando, assim, um olhar diferente frente a essa nova modalidade, com interesse em conhecer e estudar o desenvolvimento infantil. Mesmo com tantas lutas e contradições foi somente a partir da década de 70, do século XX, que ocorre a valorização das crianças na Educação Infantil, surgindo, assim, maior atendimento a essas crianças, mesmo não sendo assegurada pela legislação e sendo reconhecida somente depois da Constituição Federal de 1988. Nessa época, então, as crianças começaram a ser reconhecidas do ponto de vista conceitual e legal, não sendo mais vistas como adultos em miniaturas, representando um futuro progresso em se tratando da Educação Infantil da época. Todavia, houve uma ação para que a Educação Infantil fosse regulamentada, para que o atendimento de crianças de 0 a 6 anos fosse reconhecido de fato e tornasse um direito dos indivíduos nessa faixa etária. E, assim, nos anos 1980 o movimento cresceu e se fortaleceu ainda mais, surgindo lutas por mais creches e pré-escolas. Marcou o período ainda um grande questionamento político, feito pelos educadores, acerca da possibilidade de o trabalho realizado em creches e pré-escolas alicerçar movimentos de luta contra desigualdades sociais. Retomou-se a discussão das funções da creche e da pré-escola e a elaboração de novas programações pedagógicas que buscavam romper com concepções meramente assistencialistas e/ou compensatórias acerca dessas instituições, propondo-lhes uma função pedagógica que enfatizasse o desenvolvimento linguístico e cognitivo das crianças. (OLIVEIRA, 2011, p. 115; grifo nosso). Assim, pode-se observar que essa valorização recebe força e indica o começo de um movimento de adequação das creches e das pré-escolas, atribuindo novas responsabilidades dessas instituições com os pequenos, selecionando conteúdos de diversas áreas de conhecimentos para o desenvolvimento intelectual das crianças e, principalmente, indicando que elas – creches e pré-escolas – se tornariam um nível de ensino: Educação Infantil, a qual além do cuidar tem objetivos educacionais. Essas lutas se deram como ponto de partida, juntamente com um novo olhar da sociedade, e culminaram em ações governamentais. Primeiramente, pela Constituição Federal de 1988, na qual o artigo 208, inciso IV, que se refere à Educação Infantil, indica ser dever do Estado à educação de crianças de 0 a 6 anos. Neste sentido, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227, diz que: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com prioridade absoluta, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (BRASIL, 1988). Desse modo, entende-se que a Educação Infantil torna-se obrigação e dever do Estado, da família e da sociedade, ficando a cargo dos municípios, os quais procuraram adequar-se a nova modalidade de ensino. A segunda ação governamental que marca essas mudanças foi à promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n.º9394/1996, estabelecendo a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica, como relata em seus artigos 29, 30 e 31 que abordam especificamente esse assunto: Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Art. 30. A educação infantil será oferecida em: I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade. Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. (BRASIL, 1996). E, por fim, como terceira ação, vem à elaboração dos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, em 1997, os quais sugerem conteúdos, objetivos e práticas avaliativas como norte para o trabalho dos professores, reforçando, mais uma vez, a ideia dos objetivos educacionais presentes nessa etapa do ensino. Assim, pode-se dizer que as crianças de zero a seis anos passam, após esses acontecimentos, a ser apreciadas enquanto seres humanos abertos ao aprendizado, adquirindo uma completa ampliação de conhecimentos, os quais atendem o convívio social e o desenvolvimento integral desses indivíduos. Até mesmo temáticas como: cidadania, educação ambiental, multiculturalidade, respeito à diferença, valores sociais e humanos são valorizados na preparação dessas crianças, numa construção significativa do sujeito. A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: NORMATIZAÇÕES E CONCEPÇÕES Posteriormente a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), a criança passa a ser considerada como um sujeito inserido em uma sociedade, o qual deve necessariamente ter assegurado uma infância enriquecedora, no sentido de seu desenvolvimento motor, psicológico, cognitivo e afetivo. Então, a partir disso percebe-se que a Educação Infantil é um momento especial para a criança, no qual ela necessita se interagir com o mundo, desenvolver habilidades, adquirir e construir conhecimentos e formar-se enquanto cidadão, formando as personalidades e suas atribuições. Momento especial também, porque é nesse período, dos primeiros anos de vida, que se inicia o desenvolvimento neurológico do indivíduo e é a fase mais rica para formação das sinapses, que se formam como “pontes”, ampliando a capacidade cerebral. (PINTO, 2009) Logo, entende-se que é uma ocasião propícia à aquisição de conhecimentos, a interação social e a aprendizagem. Tomando essa ideia como base é que a Educação Infantil tornou-se, então, um dos níveis da Educação Básica, tendo conteúdos obrigatórios e habilidades, aprendizagens e conhecimentos a serem desenvolvidos. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (2009), três são os princípios que devem orientar o trabalho nas instituições de Educação Infantil, os quais são: princípios éticos, princípios políticos e princípios estéticos. Sendo que nesses últimos, nos quais estão inseridas as manifestações artísticas, é ressaltada a “valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais, possibilitando às crianças apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que circulam em nossa sociedade”. Sendo assim, percebem-se, então, nessas Diretrizes que o trabalho estético e artístico deve fazer parte do cotidiano da Educação Infantil, promovendo a construção de conhecimentos e a formação integral do indivíduo, abarcando as diversas linguagens artísticas já propostas anteriormente pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) vigente. Essa proposta fica clara na redação do artigo 26, segundo parágrafo, da LDB 9394/1996, o qual com o intuito de respeitar a diversidade cultural do país, indica que as Artes como componente obrigatório de ensino em todos os níveis de ensino, inclusive na Educação Infantil. § 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (BRASIL, 1996) E assim, como desdobramento desta normatização, foi elaborado o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) em 1998. Esse documento foi nomeado através de debates e reuniões com professores e especialistas na área da Educação Infantil com intuito de ser um referencial, em que o profissional poderá buscar orientações e fazer uma reflexão da sua prática pedagógica. Foi editado em três volumes: Formação Pessoal; Formação Social e Conhecimento de Mundo, sendo que os mesmos poderão ser consultados para elaboração de projetos e ser utilizado como guia metodológico. E é no volume três, Conhecimento de Mundo, que vem explicitado o trabalho a ser realizado com as linguagens artísticas, enquanto áreas de conhecimento e não apenas práticas pedagógicas, especificamente: Movimento (englobando noções de dança e teatro); Artes Visuais; e Dança. (BRASIL, 1998) Contudo, segundo o Referencial Curricular Nacional (1998) a Música no contexto da educação infantil vem, ao longo de sua história, atendendo a vários objetivos, alguns dos quais alheios às questões próprias dessa linguagem. Tem sido em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, respeitar o farol etc.; a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do soldado, dia das mães etc.; a memorização de conteúdos relativos a números, letras do alfabeto, cores etc., traduzidos em canções. Percebe-se pela leitura do Referencial Curricular Nacional que o objetivo do trabalho com a Música acerca da Educação Infantil deve ser proporcionar aos alunos, de forma abrangente, a desenvoltura para diversas habilidades, como por exemplo, construção do conhecimento e raciocínio. Mas, deve-se perceber que o fazer musical exige conhecimentos sobre a importância da música, portanto é necessário conhecer os benefícios que ela pode proporcionar, tanto na escola como na vida cotidiana. A integração entre aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo à linguagem musical. É uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil, particularmente. (BRASIL, 1998, p. 45). Os Referenciais Curriculares Nacionais (1998) indicam ainda que o trabalho da Música para ser efetivo na Educação Infantil necessita estar pautado no tripé: fazer – criação pessoal musical combinando som e silêncio; apreciar – apreciando as diversas produções musicais do patrimônio cultural e artístico da humanidade; e refletir – pensar sobre todos os conteúdos do objeto musical. Entende-se, então, que a linguagem da música está presente em todos os ambientes, por meio de brincadeiras, das cantigas de roda, da televisão, do rádio, Internet e até mesmo no simples toque de um celular. Mas, deve-se encará-la para além dos aspectos puramente prazerosos e de alegria, focando os aspectos do conhecimento e do saber, das teorias, articulando-a com outras áreas de estudo, como a psicologia, a psicomotricidade e até mesmo a matemática. E assim, no bojo de todas essas discussões sobre a inserção da música enquanto uma área de conhecimento, o Presidente Lula sancionou a lei n°11.769 no dia 18 de agosto de 2008, que torna obrigatório o ensino de Música em todos os níveis da educação básica, mas não como exclusivo. (BRASIL, 2008). Assim, acredita-se que a inserção da Música na Educação Infantil visa à valorização do seu ensino, porém mesmo com tantas informações e estudos sobre essa linguagem, na maioria das vezes ela vem sendo utilizada como recurso metodológico, ou até mesmo sem objetivos, impostas para que as crianças apenas cantem sem nenhum prazer em cantar ou realizar atividades com a música. AS CONTRIBUIÇÕES DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE ZERO A SEIS ANOS Todos sabem que a música nos envolve nos enche de sentimentos e sacode nossa alma, pois reflete o momento vivido ou passado. Todavia ela leva a pessoa a sonhar, a desejar, e até mesmo ao sofrimento. Assim, a música sempre está presente em vários momentos da vida humana, contribuindo de certa forma para a formação do indivíduo. É interessante observar, ainda, a grande influência que a música exerce sobre as crianças. É por isso que os jogos com ritmos, próprios para os primeiros anos de vida, devem ser trabalhados e incentivados. É necessário compreender que a música atinge diretamente a sensibilidade afetiva e sensorial das crianças. De acordo com Ongaro, Silva e Ricci (2006) a música quando trabalhada enquanto área de saber desenvolve o raciocínio, a criatividade e outras aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta atividade educacional dentro das salas de aula. A contribuição da escola está em fazer preponderar o lado educacional. O esforço pedagógico está, além de ampliar o universo do aluno, em acolher as músicas que eles gostam, proporcionando novas vivências, conscientizando-os de suas próprias vontades e necessidades. (LOUREIRO, 2003, p. 182) Nogueira (2003, p. 1) aponta em seu texto que alguns estudos apontam a proximidade entre a música e o raciocínio lógico-matemático, percebendo que alunos “que receberam aulas de música apresentavam resultados de 15 a 41% superiores em testes de proporções e frações do que os de outras crianças”. Indica, ainda, que a prática de música potencializa a aprendizagem cognitiva, “particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato”. Segundo Ferreira (2001) a criança em fase da educação infantil beneficia-se do ensino da música “quando as atividades propostas contribuem para o desenvolvimento da coordenação viso-motora, da imitação de sons e gestos, da atenção e percepção, da memorização, do raciocínio, da inteligência, da linguagem e da expressão corporal”. Quando estão cantando, as crianças trabalham sua concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre com frequência o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal. (BELLO, 2001) Na visão de Faria (2001, p. 24), “A música como sempre esteve presente na vidados seres humanos, ela também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de criação e recreação”. Então, pode-se dizer que por meio da música as crianças encontram seu mundo e resgatam sua cultura, podendo, dessa forma, tornar adultos críticos e formadores de opiniões. Mas, deve-se ter uma mediação do professor nesse aspecto, para que o mesmo saiba lidar de forma necessária e precisa os valores que a música traz consigo, resgatando a integridade social do indivíduo. Outro campo de desenvolvimento a partir do ensino musical é o que lida com a afetividade humana, o qual, segundo Nogueira (2003), é menosprezado por nossa sociedade tecnicista. Contudo, é nele que os efeitos da prática musical se mostram mais claros, pois por meio do ensino de uma ciranda ou uma cantiga de roda, desenvolve-se o prazer de estar junto com o colega, o pegar na mão do outro, o respeitar a diferença e o tempo do outro, bem como trabalhar em equipe para que a brincadeira não acabe. (JOLY, 2003). Como também A criança aprende há respeitar o tempo e a vontade do próximo; a criticar de forma construtiva; a ter disciplina; a ouvir e interagir com o grupo. (PINTO, 2009) Outra justificativa para o uso da música na Educação Infantil seria a valorização do patrimônio cultural da humanidade. Usa-se, então, uma linguagem não verbal para a apreciação da arte, como através da imaginação, do descobrir, da interação com o mundo e da criatividade. (ALMEIDA, 2001). A música leva, também, ao processo de desenvolvimento da linguagem. Através da música a criança conhece palavras novas e se sente motivada a ampliar seu vocabulário, além de aguçar sua curiosidade a aprender o novo. Assim podemos perceber a importância da música para o desenvolvimento da criança, pois ela usa a sonorização para desenvolver a linguagem, aprendendo novas palavras, o que aos poucos vai proporcionando uma expansão do cérebro da criança. (PINTO, 2009, p. 13). No aspecto linguístico se faz presente o desenvolvimento cognitivo, e através da música surge à curiosidade pelas palavras ditas nas músicas e seus significados. Logo, em seguida surge também o desenvolvimento na escrita, pois ao cantar as crianças sentem a necessidade de conhecer como é feita a escrita das palavras da música cantada, surgindo assim, um maior desempenho no processo de alfabetização. (BEYER, 2009). Na visão de Pinto (2009, p. 14) a música é uma ciência básica com um grande número de variações de códigos, o que possibilita o desenvolvimento intelectual da pessoa. “Quanto mais cedo crianças entrarem em contato com o mundo da música, maiores serão as chances de que elas assimilem novos códigos sonoros que a música pode oferecer”. Muitas escolas utilizam a música no processo de alfabetização, mesmo porque, ela motiva, concentra e através da repetição, as crianças fixam as formas e as pronúncias. A música desenvolve o pensamento e a linguagem, através dela as crianças diagnosticam o som que ouvem, podendo criar novas palavras e até novas músicas, enriquecendo seu vocabulário. (GÓES, 2009). E a volta da educação musical nas escolas, por meio da Lei 11769/2008, significará para milhões de crianças em fase de Educação Infantil, a construção de valores pessoais e sociais, além de um maior desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocional e afetivo. (PINTO, 2009) Segundo Loureiro (2003), a inserção da música na Educação Infantil pode contribuir para que os alunos tenham consciência dos benefícios dessa linguagem, pois nessa faixa etária as crianças através da música desenvolvem a linguagem, a coordenação motora ampla, o sócio afetivo e o intelecto. Os alunos gostam de acompanhar as músicas com os movimentos do corpo, batendo palmas, sapateando, dançando, balançando a cabeça e é, a partir dessa relação com o gesto e o som, que eles constroem seu conhecimento sobre a música, ao mesmo tempo descobrem e exploram o universo de sons. Então, percebe-se pelo estudo feito que a música possui um papel importante na educação das crianças, pois contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio afetivo, cognitivo e linguístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem. A musicalização é um processo de construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, do senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, da memória, da concentração, da atenção, do respeito ao próximo, da socialização e da afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. [...] favorece a auto-estima, a socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase. (MELO, 2009 apud PINTO, 2009, p. 16). Assim, a música é uma arte, contribui para a o desenvolvimento da inteligência, para a formação da personalidade, expressar os nossos gostos, aperfeiçoar a percepção, desenvolve a imaginação e a observação, um desenvolvimento mental e intelectual. (BEYER, 2009). O estudo da música também favorece a autonomia, o senso crítico, um olhar diferente da realidade que cerca o mundo. Segundo Brito (2003, p. 30), “Todo trabalho a ser desenvolvido na educação psicomotora deve buscar a brincadeira musical, aproveitando que existe uma identificação natural da criança com a música. A atividade deve estar muito ligada à descoberta, e a criatividade”. A música faz parceria com a psicomotricidade e ambas trazem grandes benefícios para o desenvolvimento, também trazem grandes contribuições na vida social das crianças. Então, pode-se afirmar que “por meio do canto espontâneo ou dirigido, a criança faz movimentos gestuais durante as canções, tais movimentos possibilitam melhoras na sua habilidade motora, bem como proporcionam momentos de prazer em família ou na sala de aula”. (PINTO, 2009, p. 12) Logo, pode-se afirmar que a música traz grandes contribuições no desenvolvimento psicomotor da criança, através dos movimentos feitos com a música, adquire-se maior sustentabilidade na coordenação motora ampla, tornando importante para a formação da estrutura corporal das mesmas desenvolve a lateralidade, noção do tempo, equilíbrio e concentração. Conclui-se, ainda, que os benefícios da música são muitos, trazem grandes acréscimos tanto cognitivos e psicomotores para a formação integral da criança, através de jogos e brincadeiras que envolvem a música, as crianças se tornam adultos mais sensíveis a arte, mais críticos e bem resolvidos. A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. (BRÉSCIA, 2003, p. 25). Assim, pode-se entender que a Música enquanto área de conhecimento traz grandes desenvolvimentos na criança como a criatividade, sentir sensações e emoções, construir sua personalidade e valorizar sua cultura e enriquecer sua inteligência. O TRABALHO DO PROFESSOR COM A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL É de suma importância, enriquecer repertório musical do professor com discos e materiais para ser explorado, observar o trabalho de cada aluno e planejar atividades que envolvam a diversidade cultural. Seu trabalho será criativo, e despertará a motivação, trará novas possibilidades de aprendizado e facilitará as atividades dos alunos, quando solicitados. Portanto, antes de nos transmitirmos nossa cultura musical, devemos pesquisar o universo musical a que cada criança pertence, e encorajar atividades relacionadas com a descoberta e com a criação de novas formas de expressão através da música. A produção musical deve estabelecer vínculos à história da música, dado que a escola se faz de suma importância nesta atribuição de conhecimento ao fazer musical, mesmo que a música esteja além dos murros das escolas. Desse modo, a apreciação musical se faz necessária para instigar os alunos no estudo de uma grande obra e despertar o interesse de outras épocas que poderão contribuir para a sua formação intelectual. O importante é trazer a criança para a realidade e deixar fluir o fazer musical, de forma abrangente, a fim de abrir oportunidades para o aprendizado, mas que se torne consciente da importância da música. Pois, se aprimorará as obras primas tendo interesse pelos patrimônios culturais, por exemplo. Logo, todos se conscientizarão do papel principal que a música exerce no processo da construção do conhecimento. Segundo Ilari (2003), não existem segredos para o fazer musical, nem mesmo para que ocorra o desenvolvimento musical, ela nos leva a entender que é necessário que tanto o educador como as crianças estejam a vontade para se expressarem, e vivenciarem verdadeiramente a música. Podendo ser através de jogos, brincadeiras, danças e teatros. Os jogos musicais, quando utilizados de forma lúdica, participativa e não-competitiva podem constituir uma fonte rica de aprendizado, motivação e neurodesenvolvimento. Em geral, os jogos acontecem em aulas coletivas o que obviamente visa a estimulação dos sistemas de orientação espacial e do pensamento social. Jogos de memória de timbres, notas e instrumentos, dominós de células rítmicas e brincadeiras de solfejo podem ativar os sistemas de controle de atenção, da memória, da linguagem, de ordenação seqüencial e do pensamento superior. Já os jogos que utilizam o corpo, tais como mímica de sons imaginários, brincadeira de cadeira, cantigas de roda, encenações musicais e pequenas danças podem incentivar o sistema da memória, de orientação espacial, motor e do pensamento social, entre outras. Além de prazerosos, os jogos musicais de participação ativa podem constituir exemplos típicos do aprendizado divertido (ILARI, 2003, p. 9). Desse modo, se torna de suma importância a prática pedagógica, pois dessa forma há maior interação entre os membros da escola, tanto alunos como professores, pois haverá uma partilha de conhecimentos adquiridos pelos alunos, não desprezando os conhecimentos trazidos por eles. A música também possui um papel social diante da sociedade, mesmo porque, através dela podem-se construir valores e experiências, a mesma envolve a vida das pessoas em sociedade. Para que isso ocorra, a música deve ser trabalhada de forma objetiva e bastante baseada no cotidiano em que se vive, e não apenas de forma subjetiva sem significados. Cabe-nos aperfeiçoar, para ser um bom mediador junto aos alunos para que o mesmo também esteja aberto para o conhecimento, não só em artes, mas em outras áreas afins. Com isso surgem diversas perguntas referentes à arte. Necessitamos nos expressar melhor, e através da arte temos essa oportunidade, mesmo porque, ocorre uma profunda reflexão referente ao objeto estudado na arte, através dela podemos ver o mundo com outro olhar, mais amplo e mais crítico, sendo assim a música uma arte. A linguagem musical deve estar presente na vida das crianças, de forma abrangente e desafiadora, para que ocorra o interesse da criança pela música. Ocorre grande desenvolvimento motor e cognitivo no processo de aprendizagem da música, mesmo porque, as crianças conseguem memorizar palavras e gestos, tornando-as interessadas ao um novo aprendizado, despertando o cognitivo que através disso, também se desenvolve em outras matérias como natureza e sociedade, língua portuguesa e matemática, tendo maior compreensão sobre as mesmas. Por entre tantas razões se faz tão importante inserir a música na escola para que todos tenham oportunidades de conhecer a importância da mesma, fazer reflexão sobre a vida diante da arte, quebrar os pré-conceitos estabelecidos, mudança de postura diante do mundo, mas, cabe ao professor dar realmente a oportunidade para que o aluno, através da arte deixe fluir sua criatividade, criando e recriando. Fazendo acontecer a democratização no estudo das artes, contribuindo para que todos tenham acesso igualitário sobre a mesma. Pois nem todos possuem oportunidades para apreciação das artes, sendo elas, teatro, música, exposições, devido à falta de recursos para custear esses acontecimentos. Façamos da música o que ela realmente se apresenta com seus objetivos concretos e diversas oportunidades para um desenvolvimento integral da criança, não vamos pensar que o pedagogo só está na educação infantil, somente para cantar sem nenhum fundamento. Vamos dar o valor real que a música merece não fazer críticas sem os devidos conhecimentos para tal, pois a música uma vez estudada e compreendida abre portas para o encantamento, para as descobertas, para a felicidade. Daí surge à necessidade de pensarmos a música na formação da criança, devido a tantos benefícios que a música pode trazer, através de estudos e observações que comprovaram a importância da música na educação infantil. Portanto pode-se observar que: “Além disso, um trabalho pedagógico-musical deve se realizar em contextos educativos que entendam a música como processo contínuo de construção, que envolve perceber, sentir, experimentar, imitar, criar e refletir.” (BRITO, 2003, p. 46). Dessa forma não se pode negar a grande importância e influência da música no desenvolvimento da linguagem e de outros vários fatores na educação infantil. Vale ressaltar que a mesma nos envolve de qualquer maneira, trazendo expectativas de um novo aprendizado, novas lembranças, novos sentimentos, ou até mesmos os que já existem. Devemos compreender o verdadeiro valor que a música traz, e que nem sempre é considerado um fator primordial no processo de aprendizagem, devemos nos atentar sobre a influência que a música tem sobre a espécie humana, uma das experiências mais significantes da nossa vida, que é levada para todo o âmbito escolar e social, um aprendizado para toda a vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo atingiu todos os objetivos propostos, sendo que através de pesquisas bibliográficas constata-se a importância da música no processo de ensino aprendizagem na Educação Infantil. A música é uma arte, mesmo porque descobrimos a influência da mesma no desenvolvimento da linguagem, do raciocínio, do aspecto sócio-afetivo e formação de personalidade, não podemos esquecer também da interação social. A pesquisa trouxe também a reflexão sobre o verdadeiro papel da música em nosso contexto, visto que, poderá ser usada como recurso pedagógico ou como disciplina, recreação, porém as pessoas não se importam a essa temática, cantam demasiadamente nas escolas sem nenhum motivo, apenas catam por cantar mecanicamente. Durante a pesquisa bibliográfica percebeu-se a relevância da música enquanto área de conhecimento, com vistas a apoiar nos aspectos cognitivos, coordenação motora ampla, desenvolvimento da linguagem, liberdade de expressão, no aspecto emocional, e desenvolvimento da interação social. A música é um meio de expressão de ideias e sentimentos, mas também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança. Além de muitas sensações, através da experiência musical são desenvolvidas também capacidades que serão importantes durante o crescimento infantil. (BRITO, 2003) Percebemos nas escolas de educação infantil, que muitas vezes a música está sendo utilizada para a formação de hábitos como, lavar as mãos, escovar os dentes, fazer filas, guardar brinquedos e na acolhida e despedida das crianças nas creches e escolas. Isso ocorre, tanto na música como em outras áreas de conhecimento, pois são fatos reproduzidos que por sinal, não se identificam com o fazer musical. Mesmo com tantas críticas de pessoas leigas sobre o fazer musical, não devemos recuar, pois, existem teóricos preocupados com as possibilidades no desenvolvimento da linguagem através da música, onde nada é feito aleatório e sim com objetivos concretos. A música não pode estar escola somente como uma atividade recreativa e sim como ampla possibilidade para a construção do conhecimento e desenvolvimento da criança na educação infantil. THE CONTRIBUTION OF LANGUAGE DEVELOPMENT IN MUSICAL CHILD IN EARLY CHILDHOOD EDUCATION ABSTRACT: This research addresses the issue of the contribution of music, as a field of knowledge, training and development of children from birth to six years. We sought to answer the following research question: what are the contributions of music to children's development under Early Childhood Education? The methodology used was the literature with reading, study and analysis of the literature that addresses the issues of early childhood education, the use of music in this level of educationand the contribution of music in the development of children from birth to six years. The results showed that the musical language, such as scientific knowledge, when used in early childhood education helps in cognitive, language, psychomotor, auditory, visual, emotionaland social development of children, but also improves the field of logical-mathematical. Keywords: Childhood Education. Music. 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