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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Seja bem vindo 2013

peço a Deus em 2013 muita paz, saúde e muita sabedoria... Vai ser um ano cheio de surpresas, minha formatura, meu tão esperado casamento... Feliz ano novo pra todos nós com muitas realizações e prosperidade... Hoje será mais que uma virada do ano, será tudo de bom ao lado de pessoas que amo demais, em especial comemorando 2.190 dias juntos.................... Com Willian Rodrigues Araujo em 2013 Pode passar mil anos você vai me amar E eu vou ser pra sempre seu............

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Fim de contrato...

olá meu contrato com a Escola Interação terminou e não deu pra renovar, devido a motivos pessoais e financeiros. Fiquei triste porque amo todos lá inclusive as crianças... Mas tenho que continuar minha caminhada. Nesse meio tempo eu fiz testes em uma escola, escola Imaculada, e deu tudo certo, me convidaram p trabalhar com eles............. muito feliz... Ai só tenho a agradecer porque se não fosse as experiências que eu tenho na creche do Poder judiciário e na escola interação, talvez eu não tivesse conseguido... Muitas saudades da creche, e da escola Interação então, nem se fala fico com o coração apertadinho... Já chorei, já sorri... Nessa profissão tudo é imprevisível... Mas que venha 2013, ano da minha formatura, meu casamento, trabalho novo. Só peço a Deus muita sabedoria para lidar com tudo isso... As vezes me pergunto: Será que sou merecedora disso tudo???? Agradeço infinitamente com as palavras do Padre Fábio de Melo: Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais... bjo no coração de cada um... Daqui levo muito o que aprendi e muiiiiiiiiitas saudades...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Férias

Enfim férias, tudo ocorreu bem... Estou publicando aqui em primeira mão meu projeto para o TCC no próximo semestre últimos dias da facu... Que venha 2013 cheia de expectativas!!!! 1 DELIMITAÇÃO DO TEMA A DESVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO MUSICAL COMO DISCIPLINA INTEGRANTE DO CURRÍCULO ESCOLAR NA SEGUNDA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 PROBLEMATIZAÇÃO São muitos os problemas enfrentados pela área da educação musical, mesmo porque, os professores desvalorizam essa prática e cantam mecanicamente sem conhecer as contribuições que a música pode trazer para a formação integral da criança. A lei nº 11.769, publicada no Diário Oficial da União em 18 de agosto de 2008, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) — nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e a partir disso as escolas se tornam obrigadas a ministrar aulas de música, o que passa a compor o currículo escolar. Com base nestas considerações é possível chegar as seguintes indagações: Existem professores suficientes licenciados no ensino de música para atender à demanda de todas as escolas? Quais as verdadeiras contribuições que a música no ensino fundamental pode trazer para o aprendizado? 3 HIPÓTESE A educação musical requer novas propostas inovadoras que somente um professor licenciado em música poderá oferecer aos alunos, mesmo com a nova lei n° 11.769, as escolas terão dificuldades em aderir, por falta de profissionais da área. Isto é, exige-se de tal forma sem que sejam oferecidas possibilidades para tal. A música é de suma importância para a formação integral da criança, como o desenvolvimento cognitivo / linguístico, psicomotor e sócio-afetivo. 4 OBJETIVOS 4.1 Geral Analisar as dificuldades dos professores diante da lei 11.769/2008 no ensino de música e suas contribuições no ensino fundamental para o aprendizado. 4.2 Específicos - Ampliar o conhecimento sobre a importância da música no processo de ensino / aprendizagem no ensino fundamental. - Identificar as dificuldades da aplicação da lei 11.769/2008 por falta de profissionais licenciados. - Analisar a formação do profissional de música e sua prática pedagógica. 5 JUSTIFICATIVA A escolha do tema desse projeto surgiu através da observação referente à educação musical que é oferecida nas escolas de ensino fundamental, pois as crianças cantam repetidas vezes sem um objetivo específico, há também muitos professores desprovidos do fazer musical sem propostas de ensino inovador (nos anos iniciais do ensino fundamental, pois nas outras etapas são professores licenciados em música). Com a lei nº 11.769/2008 as escolas devem oferecer aos alunos a educação musical, mesmo não tendo professores licenciados para isso. Daí surge à necessidade de capacitação desses professores, portanto não haverá educadores disponíveis para atender todas as escolas, surgindo um novo problema na educação brasileira. Com essa problemática, porém, deve-se levar em consideração, a grande importância da música no processo de ensino / aprendizagem no ensino fundamental. Pois, ela exerce grande influência no desenvolvimento da linguagem, do raciocínio e do aspecto sócio-afetivo e formação da personalidade. O que se espera com esse tema é ampliar o conhecimento sobre a importância da educação musical, a falta de interesse de alguns professores no assunto, as dificuldades na aplicação da nova lei e mostrar que a música não está na escola somente como uma atividade recreativa e sim como ampla possibilidade para a construção do conhecimento. 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6.1 História geral da música Segundo Brito (2005), a música surgiu através de sons e foi aperfeiçoada por vários povos e várias culturas que já pensavam o fazer musical. Dado que, a música é entendida e interpretada de várias maneiras, leva em consideração a época e o modo de pensar do ser humano. Há indícios de que a educação musical foi utilizada de forma tradicional para disciplinar as crianças, as músicas também eram usadas em comemorações escolares e em festas de casamentos, batizados, rituais fúnebres. Os diferentes tipos de sons estão incorporados a diferentes povos e diversas culturas, e o ruído que não era considerado som, foi valorizado no fazer musical em meados do século XIX no ocidente, a música é disciplinadora até hoje, mas o formato no Brasil adequa-se à década de 1930 – Estado Novo – no governo de Getúlio Vargas, e usada nas datas comemorativas atualmente. A evolução da educação musical anda a passos lentos, rumo a uma transformação conceitual, pois os professores não valorizam o fazer musical e se apropriam dele somente nas comemorações da escola, como exemplo, o dia das mães. A história da música e do fazer musical foram bastante influenciados pela Escola Nova, nas décadas de 50 e 60 em que se começou a valorizar o processo de musicalização. Dessa forma houve a promoção do fazer cantando, o que gerou transformações de grande importância para o ensino nas escolas. Com os rumos que a música tomou pode-se perceber o descaso com a música no processo de ensino/aprendizagem, isto é, os professores não se dão conta da importância do processo que a música desenvolve na história da humanidade. Portanto pode-se observar que: “Além disso, um trabalho pedagógico-musical deve se realizar em contextos educativos que entendam a música como processo contínuo de construção, que envolve perceber, sentir, experimentar, imitar, criar e refletir.” (BRITO, 2003, p. 46) Mesmo com transformações na história da música ela ainda torna uma forma vazia e sem significado para o aluno, visto que este só reproduz o que lhe é ensinado na escola sem objetivo e nenhum tipo de reflexão, surge daí necessidade de um profissional que atente para o assunto. Assim, a história da música ainda tem muito a evoluir: Obviamente, o trabalho realizado na área de música reflete problemas que somam à ausência de profissionais especializados a pouca (ou nenhuma) formação musical dos educadores responsáveis pela educação infantil, consequência de um sistema educacional que se descuidou quase por completo da educação estética de muitas gerações. (BRITO, 2003, p. 52). Segundo Snyders (2008), a música é aplaudida de várias formas como, por exemplo, desde que se tenha alguma preferência por elas, entretanto, isso poderá ajudar os alunos a conhecerem e a despertar interesse em estudar tal autor com sua música, pois será promovida a análise de fatores temporais, sociais, culturais e literários. Este conjunto de fatores reforça a importância da música, pelo fazer musical, os alunos demonstram interesses em outras áreas do currículo escolar e encontram sentido nessa busca pelo conhecimento. Apartir de 1980, com o movimento arte-educação – Ana Mae Barbosa a música começou a ser valorizada. É claro que a história da música tem seu lugar no ensino da música, mas seus encadeamentos cronológicos não me parecem ser matéria escolar. Seria paradoxal propor e esperar uma história da música descontínua, que se atribuísse o objetivo de funcionar como um projetor histórico que lançasse luz sobre as obras-primas que desejamos que os alunos conheçam – reservando para depois da escola o momento de estabelecer como elas se ligam ao conjunto da produção musical? (SNYDERS, 2008, p. 32). A produção musical deve estabelecer vínculos à história da música, dado que a escola se faz de suma importância nesta atribuição de conhecimento ao fazer musical, mesmo que a música esteja além dos murros das escolas. Desse modo, a apreciação musical se faz necessária para instigar os alunos no estudo de uma grande obra e despertar o interesse de outras épocas que poderão contribuir para a sua formação intelectual. 6.2 Música nas escolas: informações acerca do Referencial Curricular Nacional, Parâmetro Curricular Nacional e aprovação da Lei nº 11.769/2008 A linguagem da música está presente em todos os ambientes, por meio de brincadeiras, das cantigas de roda, da televisão, do rádio, internet e até mesmo no simples toque do celular. Mas deve-se integrá-la aos vários aspectos de conhecimentos para que a mesma se torne algo prazeroso e de suma importância para o desenvolvimento intelectual, articulando-a com outras áreas de estudo, como a psicologia, a psicomotricidade e até mesmo a matemática. O objetivo da música acerca do referencial curricular nacional é de proporcionar aos alunos, de forma abrangente, a desenvoltura para diversas habilidades, como por exemplo, construção do conhecimento e raciocínio. Mas deve-se perceber que o fazer musical exige conhecimentos sobre a importância da música, portanto é de suma necessidade conhecer os benefícios que ela pode proporcionar, tanto na escola como na vida cotidiana. Portanto, não se pode negar a dificuldade de articulação da música no contexto da escola, pois há uma defasagem de professores que se importam com a questão do fazer musical. Deve ser considerado o aspecto da integração do trabalho musical às outras áreas, já que, por um lado, a música mantém contato estreito e direto com as demais linguagens expressivas (movimento, expressão cênica, artes visuais etc), e, por outro, torna possível a realização de projetos integrados. É preciso cuidar, no entanto, para que não se deixe de lado o exercício das questões especificamente musicais. (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p. 49) Os parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental tem por objetivo ampliar o conhecimento de mundo, tornar os alunos críticos, saber usar e usufruir as informações perante a realidade e uso das tecnologias, conhecer e valorizar a diversidade cultural. No entanto, tais requisitos são importantes para a sua integralização perante a sociedade, pois através desses objetivos citados ocorre o desenvolvimento intelectual e o senso crítico dos alunos. Por isso os PCNS (Arte – 1º ao 4º ano) trazem também sugestões aos professores do ensino fundamental, para que alcancem os objetivos de forma abrangente e eficaz na formação humana. Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o aluno trazer a música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção. A diversidade permite ao aluno a construção de hipóteses sobre o lugar de cada obra no patrimônio musical da humanidade, aprimorando sua condição de avaliar a qualidade das próprias produções e as dos outros. (Parâmetros curriculares nacionais, Arte, 1997, p. 53) O importante é trazer o aluno para a realidade da escola e deixar fluir o fazer musical, de forma abrangente, a fim abrir oportunidades para o aprendizado, mas que se torne consciente da importância da música. Pois, o aluno aprimorará as obras primas tendo interesse pelos patrimônios culturais, por exemplo. Logo, todos se conscientizarão do papel principal que a música exerce no processo da construção do conhecimento. O Presidente Lula sancionou a lei n°11. 769 no dia 18 de agosto de 2008, que torna obrigatório o ensino de música na educação básica, isso trouxe grandes contribuições e dificuldades para os educadores e educandos. “§ 6º A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2º deste artigo.” (Incluído pela Lei nº 11.769, de 2008). A presença da diversidade cultural no Brasil permite que o ensino da música contemple as várias culturas existentes. No entanto, mesmo tendo de seguir um currículo nacional poderá ocorrer a valorização cultural de vários Estados e Cidades, é importante lembrar que somente o professor licenciado em música poderá ministrar aulas para a segunda fase do ensino fundamental, sendo a primeira fase o papel do pedagogo. Pois, através do estudo musical, surgirão interesses voltados para o estudo das obras de vários autores. Portanto, haverá uma valorização da cultura por parte do indivíduo. §2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (Redação dada pela Lei nº 12.287, de 2010). Mas mesmo com essa nova modalidade de ensino poderão surgir dificuldades por parte dos docentes, pois podem estar despreparados para tal condição, ou seria escasso para atender todas as escolas. Portanto, deve-se como ponto de partida, analisar as condições oferecidas para tal e investir nessa nova modalidade de ensino, como formação de professores nesta área e estrutura para que tal aconteça, seria o mesmo que oferecer algo, mas não proporcionar composições para tal acontecimento. A maior dificuldade enfrentada diante dessa lei, seria o despreparo do docente, pois existem no Brasil poucos cursos licenciados em música que possam ser oferecidos e deve-se levar em consideração o número de escolas estaduais, municipais e privadas existentes, o que torna esta questão mais complexa, pois seria de grande demanda. Portanto, os órgãos governamentais criam as leis, mas não observam as dificuldades que instaladas na educação, não oferecem recursos necessários para que se cumpra de forma idônea a lei proposta. Mesmo com todas essas dificuldades, pode-se observar que essa nova proposta, trará grandes benefícios à educação brasileira, no entanto desenvolve a consciência crítica e intelectual e cria oportunidades de conhecer essa modalidade de ensino através também das diversidades culturais. Porque, serão valorizadas as culturas e a música, não somente por ser música, por ouvir música, mas o fazer musical. Por isso mesmo em meio a tantas dificuldades temos de caminhar a passos lentos rumo a essa nova modalidade de ensino, de forma que se tenha um pensamento crítico sobre tal assunto e que as pessoas responsáveis tragam soluções adequadas para que sejam criadas oportunidades para exercer tal função. 6.3 O papel e a formação do educador musical Podemos destacar que o pedagogo está licenciado a oferecer a disciplina de música na educação infantil na primeira fase do ensino fundamental (1º ao 5º ano), porém, o professor especialista se habilitará a produzir a disciplina de música na segunda fase do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Pois, nesta segunda fase do ensino fundamental e de suma importância que seja um professor especialista na área musical. Portanto exige-se nessa fase de estudos maior aprofundamento da musicalização, dando assim continuidade à introdução dada pelo pedagogo nos anos iniciais. Há uma procura para a valorização do ensino de música e dos profissionais desta área, todavia, sempre na tentativa de buscar a democratização do ensino de música. Mesmo porque, surge a questão de que, para ser valorizada quem poderia ensinar os alunos os segredos da música? Portanto há uma controvérsia diante ao ideal educador musical, pois às vezes nem mesmo os professores não valorizam a importância da música no contexto escolar. Na verdade, busca-se um perfil de quem seja um educador musical e de quais suas funções no processo de ensino-aprendizagem de música. Quem é esse profissional? Poderá ser o músico (aquele diplomado em instrumento, composição ou regência), deverá ser aquele que conhece e trabalha as dimensões da experiência musical por meio de múltiplas maneiras de nos relacionarmos com a música, ou o professor de classe? Qual o papel no intuito de resgatar a credibilidade do ensino de música como área de conhecimento e, principalmente, como disciplina escolar? (LOUREIRO, 2003, p. 191). Porém há grande importância da música no contexto escolar, porque a educação musical trata de uma musicalização para a liberdade, logo o professor sendo especialista ou pedagogo deve oferecer aos seus alunos para que os mesmos encontrem novos horizontes, novas experiências, a compreensão da música que está acoplado à formação básica dos professores e educadores musicais, que vão ser preparados para suprir as diferentes fases do desenvolvimento dos seus educandos. Como podemos observar no tópico anterior no que se refere ao PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) a sua importância do mesmo no currículo escolar, onde se fundamenta também a formação continuada de professores, para que haja competência tanto em ensino musical como em todas as outras disciplinas oferecidas no projeto curricular. Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as crianças dominem os conhecimentos de que necessitam para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos e conscientes de seu papel em nossa sociedade. (Parâmetros curriculares nacionais, 1997, p.23.). A proposta colocada hoje para o professor licenciado em música ou o pedagogo, não é a busca do conhecimento, mas como administrá-lo no seu contexto escolar, porém se torna necessário atender as necessidades dos alunos e seus interesses, podendo renovar ou modificar esse conhecimento. Portanto deve-se levar em consideração a diversidade cultural presentes nas escolas, os interesses diferenciados de cada aluno e suas expectativas. A ideia para se ter um bom professor de música se dá também a várias vertentes, contudo se explica nas dificuldades desses profissionais como, por exemplo, como estão sendo preparados esses futuros profissionais para lidar com o universo musical? As universidades podem oferecer subsídios para que os mesmos se tornem bons profissionais? Porque se culpamos os profissionais licenciado ou pedagogos, existe algo atrás das possibilidades que o sistema educacional oferece. Por isso, o mundo clama por transformações onde se devem renovar os cursos oferecidos nas graduações e nas especialidades, tendo um novo olhar para que se tenha um bom ensino e uma boa formação musical. 6.4 As contribuições da música para o processo de ensino aprendizagem Todos sabem que a música nos envolve, nos enche de sentimentos e sacode a nossa alma. Todavia ela nos leva a sonhar, a desejar, e até mesmo nos leva ao sofrimento. Pois, nos reflete o momento vivido ou passado. Assim, a música sempre esta presentes em vários momentos da nossa vida, contribuindo de certa forma para um desenvolvimento intelectual do indivíduo. Cabe ao professor e a escola, explicar esse poder incontestável que a música traz. “O papel da escola aqui seria talvez ajudar a perceber até que ponto a música atinge zonas profundas do nosso ser, alegrias e desejos tão difíceis de confessar a nós mesmos” (SNYDERS, 2008, p. 83). Os professores sabem que podem de alguma forma contribuir para que os alunos tenham consciência dos benefícios da música. Na educação infantil, por exemplo, as crianças através da música desenvolvem a linguagem, a coordenação motora ampla, o sócio afetivo e o intelecto. Porém nesta fase dos anos iniciais e na primeira fase do ensino fundamental (1º ao 5º ano) o pedagogo se encarrega desse comprometimento. Pois, na segunda fase do ensino fundamental (6º ao 9º ano) o professor especialista em música, deverá mostrar a obra prima de forma diferenciada, porque é especialista no assunto e demonstrará de forma coerente suas especificidades. A experiência mais familiar aos jovens e a da música que toma conta deles: sabem bem que a música não os prende apenas de um determinado lado, não os atinge só em um determinado aspecto deles mesmos, mas toca o centro de sua existência, atinge o conjunto de sua pessoa, coração, espírito, corpo. Ela nos agarra, sacode, invade, até impor-nos um determinado comportamento, um determinado jeito de ser. E, com frequência, os alunos vivem a música como uma pressão em direção a movimentos ritmados e cantarolares ininterruptos. (SNYDERS, 2008, p. 82). A música toca as pessoas de forma abrangente, diversificada se tratando da diversidade, poderá ser trabalhado vários ritmos, para que haja a valorização de diversas culturas. Para Snyders (2008), seria sair do próprio espírito e se dirigir a um estado de êxtase, pois a música permanece dentro de nós. Ao partir desse ponto ressaltamos que a música não é meramente abstrata, mas sim um objeto de conhecimento palpável que pode e deve ser descoberto pelos alunos, assim acontece o fazer musical. A música é algo que fascina e que está presente em nossas vidas desde a nossa concepção, seria um grande equívoco enxergarmos a música meramente como instrumento de diversão e não de socialização e até mesmo de ensino. Os alunos gostam de acompanhar as músicas com os movimentos do corpo, batendo palmas, sapateando, danças, balançando a cabeça e é a partir dessa relação com o gesto e o som que eles constroem seu conhecimento sobre a música, ao mesmo tempo descobrem e exploram o universo de sons. É interessante observar a grande influência que a música exerce e sobre os alunos. É por isso que os jogos com ritmos, próprios para os primeiros anos de vida, onde há a atuação do pedagogo, devem ser trabalhados e incentivados na escola. Onde caberá o educador compreender que a música atinge diretamente a sensibilidade afetiva e sensorial do educando. Segundo Loureiro (2003) “a escola, por meio da educação musical, pode ajudar o aluno a enxergar a realidade além da qual ele vive, ajudá-lo a desconfiar da mídia, criticando-a.”. Essa uma boa contribuição em que o professor especialista em música pode oferecer aos seus alunos na segunda fase do ensino fundamental (6º ao 9º ano), no entanto os alunos se tornam críticos e com pensamento próprio, para analisar e se apropriar da musicalização. A contribuição da escola está em fazer preponderar o lado educacional. O esforço pedagógico está, além de ampliar o universo do aluno, em acolher as músicas que eles gostam, proporcionando novas vivências, conscientizando-os de suas próprias vontades e necessidades. (LOREIRO, 2003, p. 182). O educador caberá enriquecer seu repertório musical com discos e materiais para ser explorado, observar o trabalho de cada aluno e planejar atividades que envolvam a diversidade cultural. Seu trabalho será criativo, e despertará a motivação, trará novas possibilidades de aprendizado e facilitará as atividades dos alunos, quando solicitados. Portanto, o educador antes de transmitir sua própria cultura musical, deve pesquisar o universo musical a que cada aluno pertença, e encorajar atividades relacionadas com a descoberta e com a criação de novas formas de expressão através da música. 7 METODOLOGIA A pesquisa mencionda neste projeto se pauta na modalidade qualitativa que segundo, Lakatos e Marconi (2010) representam a tentativa de análise e interpretações de fontes bibliográficas, que tratam do assunto proposto, tais como: BRITO (2003), LOUREIRO (2003) e SNYDERS (2008). As ideias centrais coletadas, a partir da leitura dos autores citados serão arquivadas por meio de fichamentos. A pesquisa documental também será adotada, com base na análise das seguintes leis: LDB 9394/96 e Lei 11.769/2008. A pesquisa quantitativa também será útil, pois propiciará uma visão mais abrangente dos fatos referentes ao tema em foco. A entrevista será o instrumento de coleta de dados utilizado para colher informações fornecidas por professores, pedagogos e especialistas em educação musical. Os dados fornecidos pelos entrevistados serão analisados com o apoio das teorias já apresentadas. 8 CRONOGRAMA 1º quinzena de fev.2013 – discussão do projeto e apresentação das obras lidas e fichamentos elaborados. 2º quinzena de fev.2013 – sugestões de obras e início da escrita do trabalho. 1º quinzena de mar.2013 – elaboração de histórico do TCC. 2º quinzena de mar.2013 – continuação da construção do histórico do trabalho. 1º quinzena de abr.2013 – realização de leituras para o início da composição da segunda parte do trabalho. 2º quinzena de abr.2013 – continuação da realização da 2º parte do trabalho. 1º quinzena de maio2013 – composição da introdução e das considerações finais do TCC. 2º quinzena de maio2013 – revisão linguística Junho de 3013 – bancas examinadoras: avaliação oral dos trabalhos. 1º semana de ago. 2013 – entrega da versão final do TCC. REFERÊCIAS BRITO, Teca Alencar. Música na educação infantil: propostas para a formação integral da criança. 4. ed. São Paulo: Peirópolis, 2003. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes- Brasilia: MEC/SEF, 1997. KLEBER, Magali Oliveira. Lei 11.769 determina a obrigatoriedade da música na escola. Disponível em: Acesso em: 10 out. 2012. LOUREIRO, Alícia Maria Almeida. O ensino de música na escola fundamental. Campinas.SP: Papirus, 2003. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Constituição Federal, Brasília, 1988. In http://portal. MEC.gov.br. Acesso 07 out. 2010. PALMA FILHO, João Cardoso. Lei 11.769 determina a obrigatoriedade da música na escola. Disponível em: Acesso em: 10 out. 2012. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008

Por que a criança precisa de um livro ilustrado?

Pesquisa recente sobre ensino na França concluiu que os alunos de melhor desempenho não são aqueles que leram os clássicos. A informação causou alvoroço durante a palestra de Sophie van den Linden, crítica de literatura infantil de passagem por São Paulo em razão do lançamento de sua obra, "Para ler o livro ilustrado" (Cosac Naify), no ano passado. Alvoroço, porque ia de encontro a um dos dogmas mais bem fundamentados através dos tempos sobre leituras obrigatórias desde tenra idade. Foi quando Sophie apresentou a ideia que dá base ao seu trabalho: "O importante é permitir aos filhos o acesso aos mais variados estilos de leitura e o prazer de escolher o que desejam ler", disse a especialista francesa. E acalmou a plateia. O livro de Sophie van den Linden, aliás, é uma Bíblia sobre o livro ilustrado - e causa, ele próprio, assombro ao destacar a riqueza e a singularidade da produção desse tipo de literatura ao redor do mundo. Desde o primeiro trabalho que associou texto e imagem para contar uma história (Rodolphe Töpffer, em litografia, 1835) ao editor (Hetzel) que se interessou de modo inédito em divulgar obras exclusivas para o leitor infantil (1860), muito já se inovou nesse universo literário. "Hoje, ler um livro ilustrado não significa ler texto e imagem, é isso e muito mais", salientou Sophie. "É apreciar o formato, o uso de um enquadramento, a relação entre a capa e as guardas e os seus conteúdos, a articulação da poesia do texto com a poesia do desenho...". E por aí vai. A criança, que de boba não tem nada, dá atenção a tudo isso de modo espontâneo, ela que percebe o mundo ao redor a partir das imagens. "No dia a dia com as minhas filhas de 3 e 5 anos, eu tento ler uma história, mas não dá certo, elas querem de todo jeito acompanhar a narrativa com a ilustração que existe em cada página...", revela Júlia Schwartz, editora da linha infanto-juvenil da Companhia das Letras. À medida que o tempo passa, porém, os pequenos crescem e perdem essa comunicação direta com o mundo visual. "Em geral, somos estimulados a ler apenas o texto, a se concentrar nele... O livro ilustrado serve para desenvolver a nossa educação visual que é muito precária", opina Isabel Lopes Coelho, diretora editorial do núcleo infanto-juvenil da Cosac Naify. Mais: ao transformar a ideia, o conceito, em algo concreto, o livro ilustrado alimenta a fantasia, realçando o seu papel de leitura obrigatória desde a infância. Por uma simples razão: "A imaginação é um componente da inteligência e da criatividade", lembra Neide Barbosa Saisi, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Uma das qualidades do livro ilustrado (ou livro imagem) está, portanto, em treinar o olhar do leitor de modo a que ele compreenda todas as sutilezas artísticas do trabalho que tem em mãos. De uns seis anos para cá, inclusive, a produção desse tipo de obra é tão complexa que o seu criador deixou de ser reconhecido apenas como ilustrador, mas sim autor de uma obra completa (às vezes com texto, às vezes só com imagens) pelas principais editoras do País - trata-se de um nicho de mercado que não para de crescer, a propósito. "É um tempo de grande experimentação, de aproximação com as artes plásticas na sua produção", confirma Fernando Vilela, que, além de ilustrador, também é artista plástico e professor: ao lado de Odilon Moraes, outro nome de prestígio no cenário nacional do livro ilustrado, é responsável pelo curso "A imagem narrativa e a ilustração de livros", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Ou seja: misturando técnicas de desenho com pintura e colagem e usando o computador para finalizar as imagens, Fernando produz um trabalho bem próximo da obra de arte. "O livro ilustrado é uma oportunidade de levar para casa uma arte sofisticada que estimula a educação do olhar, algo importante não apenas para a criança, mas também para os pais dela", afirma. Ter ou não texto, nesse tipo de livro, passa a ser um detalhe. Como escolher um livro ilustrado? Livro ilustrado não tem idade. "Ele é universal, atraindo públicos do infantil ao adulto", garante Júlia Schwartz. Ok, mas como saber que livro é adequado para a criança? Tão variada é a oferta que os pais perdem o foco, enchem as mãos de opções nas livrarias e voltam para casa, insatisfeitos com a escolha. Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/crianca-precisa-livro-ilustrado-703684.shtml?fb_action_ids=315630241882824&fb_action_types=og.recommends&fb_source=timeline_og&action_object_map=%7B%22315630241882824%22%3A526266250732390%7D&action_type_map=%7B%22315630241882824%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

olá

me desculpe a ausência meus queridos e queridas, estava envolvida com o projeto para o TCC na faculdade, mas finalizei em breve vou posta-lo aqui para compartilhar com vocês, apesar das minhas angústias deu tudo certo no final... Estou extremamente feliz... está chegando a época do ano que mais amo: O Natal... Melhor do que todos os presentes por baixo da árvore de natal é a presença de uma família feliz. desconhecido... Bjo no coração de cada um...

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